31.7.07

Regressamos dia 27 de Agosto


Pois chegou a hora da água do mar. Este blogue vai a banhos - de férias até dia 27 de Agosto - mas o Pavilhão da Água continuará a funcionar normalmente, no Parque da Cidade, no Porto, esperando de braços abertos por todos os visitantes.
Para o visitar saiba os detalhes clicando aqui. Boas férias e boas visitas.
(nota: os comentários e emails enviados durante este período de férias serão publicados no dia 27).

A ÁGUA É VIDA E PRINCÍPIO DE VIDA


“A terra flutua na água que é de certo modo, a origem de todas as coisas”
Tales de Mileto (Θαλής ο Μιλήσιος)

O conceito “MUNDO” para alguns filósofos da antiguidade:

Os primeiros filósofos do mundo grego antigo chamados “físicos” reflectiram sobre a natureza (PHYSIS) com o objectivo de esclarecerem a origem de tudo quanto existe

Tales de Mileto, considerado o primeiro filósofo (Séc. VII a.C.), estudou a natureza das coisas. Atribuiu a origem do real a uma substância sensível, a água, justificando esta afirmação sobre o papel da água na vida das plantas e dos animais e pela importância dos rios nas civilizações que conhecia (Egipto e Mesopotâmia). Considerava inclusive que a Terra mais não era do que um disco achatado que flutuava incessantemente sobre uma massa de água. Não sendo isto verdade, é preciso no entanto não esquecer que 70% do nosso planeta é composto desta substância.

A água e a sua gestão, na expressão histórica mais remota, aliada à agricultura e à pastorícia, revelaram-se fundamentais para o início das primeiras civilizações humanas.

“A água está cheia de Deuses”

Segundo Homero, poeta grego, considerado um dos maiores escritores da antiguidade a quem é atribuída a Ilíada, datada do século VIII a.C., escreve o “Oceano que tudo gerou” é a origem dos Deuses.

Segundo a lenda, a deusa Tiamat, que personifica as águas primordiais do caos, o oceano da água salgada, constitui a origem de tudo quanto existe.

As águas de Tiamat deram origem às nuvens e as suas lágrimas transformaram-se nas nascentes dos rios Tigre e Eufrates (Mesopotâmia).

Grandes mitos da criação estão intimamente relacionados com o poder fertilizante da água, sendo estes mais notórios nas culturas que floresceram em lugares de abundância deste bem precioso. A Mesopotâmia foi uma das primeiras regiões do mundo onde se desenvolveu a grande agricultura cerealífera e a criação de gado, que beneficiou de dois grandes rios, o Tigre e Eufrates, sendo assim obrigados a desenvolver autênticas obras de engenharia com o aproveitamento destes recursos hídricos. Aqui se destacaram povos como os Sumérios, os Caldeus, os Babilónios, os Assírios, que muito contribuíram para o desenvolvimento civilizacional.
O rio Nilo proporcionou o desenvolvimento da civilização egípcia. O poder fertilizante da água com as enchentes provocadas pelo Nilo e a irrigação dos campos foram fundamentais para o crescimento e grandiosidade dos impérios faraónicos. A história do Egipto é assim indissociável do rio Nilo.

Na antiguidade, Heródoto, Erástones ou ainda Estrabão debruçaram-se sobre o Nilo, justamente pela importância atribuída ao curso das suas águas.

MATERÍA PRIMA ESSENCIAL do universo, o elemento mais simples que antecede todos os outros, o hidrogénio cujo nome significa etimologicamente, “gerador de água”. Esta designação é atribuída a Lavoisier, no séc. XVIII depois deste comprovar que a água era o resultado da combinação de hidrogénio e oxigénio.

O hidrogénio e o oxigénio que se formaram ao longo da evolução cósmica são os elementos constituintes da água.

A água é uma substância cuja molécula é formada por um átomo de oxigénio ligado a dois átomos de hidrogénio


Combinação química: H2O

18.7.07

Um dia aos mais novos



(para ler clicar sobre a imagem)


Sugestão da Visão 7 da passada Quinta-feira, dia 12 de Julho 2007.

5.7.07

SABIA QUE ( II )...


- Cada pessoa em Portugal utiliza, em média, 120 litros de água por dia !!!

- Nos autoclismos gastam-se, em média, cerca de 40 litros por descarga !!!

Porque é que os corpos na água parecem mais leves?


O Sábio grego Arquimedes, enquanto tomava banho, descobriu que um corpo imerso na água se torna mais leve devido a uma força, exercida pelo líquido sobre o corpo, vertical e de baixo para cima, que alivia o peso do corpo.

Essa força do líquido sobre o corpo é denominada IMPULSÃO.

Assim nasceu o "Princípio de Arquimedes" - Um corpo mergulhado num líquido recebe um impulso de baixo para cima igual ao peso do líquido deslocado.


Curiosidade: para um objecto flutuar, o peso do líquido deslocado pelo objecto tem de ser maior que o próprio peso do objecto.


Vem ao Pavilhão da Água ver a nossa experiência "Fonte das maçãs douradas", onde uma bola se equilibra no topo de um jacto de água.